#COVIDNaReal
A cidade de São Paulo saltou de uma média de 812 novos casos de #covid19 para mais de 3.400 em três dias, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Enquanto isso, a ocupação de leitos de UTI na Grande São Paulo chega a 89% e o número de mortes em casa na capital cresceu 30% em comparação a março.
De acordo com a Secretaria Estadual, no total são 28.698 pessoas infectadas pelo coronavírus e 2.375 óbitos no estado de São Paulo, com uma taxa de letalidade de 8,6% (dados de hoje, 30/4). 26,1% das mortes ocorreram entre pessoas fora do grupo de risco e abaixo dos 60 anos, o que inclui jovens e adolescentes tidos como “saudáveis”.
No Brasil, até o momento, 85.380 mil pessoas estão contaminadas e 5.901 perderam a vida para o novo coronavírus de acordo com o Ministério da Saúde (dados de hoje, 30/4). Estes números podem ser até 12 vezes maiores devido a subnotificação dos casos, conforme aponta pesquisa do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (formado por cientistas da PUC-RJ, Fiocruz e Instituto D'or).
O que podemos fazer além de lamentar essas mortes?
Para proteger a população, não basta isolar apenas os mais vulneráveis e grupos de risco. Assim como é insuficiente isolar apenas quem aparentar estar doente: segundo estudos da Organização Mundial da Saúde, até ⅔ das contaminações ao redor do mundo se dão por meio de pessoas que não apresentam sintomas.
Até agora, o isolamento social de toda a população segue como a forma mais efetiva encontrada pelos países para a contenção da pandemia. Só assim se consegue evitar que o vírus, que se espalha com muita facilidade, pare de se propagar exponencialmente e ponha em risco à vida das pessoas.
Cabe ao Estado proteger a população garantindo as condições mínimas para que se possa fazer o isolamento social e cuidar-se adequadamente. Isso significa contar com planos e ações econômicas (emergenciais e a longo prazo), medidas imediatas e investimentos permanentes para a área da saúde, entre outras atuações.
Às pessoas cabem estar em isolamento social sempre que possível e seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros órgãos oficiais: #FiqueEmCasa o máximo que puder, use a máscara (inclusive em crianças), higienize as mãos constantemente e de forma adequada, evite aglomerações e contato direto com outras pessoas, informe-se por meio de fontes sérias e certificadas, entre outros.
Saiba mais no site do #CRPSP sobre a pandemia: www.coronavirus.crpsp.org.br
Card com fundo vermelho resume em letras em cor branca e círculos gráficos em vermelho mais escuro os dados trazidos na legenda. Na margem superior direita está o logotipo do CRP SP e à esquerda, o do mote da gestão: A Psicologia é para todo mundo. E se faz com Direito Humanos!, aplicados sobre fundo amarelo claro. Abaixo deles está a hashtag COVIDNaReal e o título FiqueEmCasa. No rodapé está o site especial do CRP SP na pandemia.
