#COVIDNaReal




Historicamente submetidas à invisibilidade social, as trabalhadoras sexuais encontram dificuldades para seguir as medidas de isolamento contra a #covid19 e lidar com suas implicações.

Muitas estão vivendo momentos de preocupação, desespero, fragilidades e aumento de ansiedades por não poderem exercer suas funções e ficarem sem renda, ou por exercê-las em um contexto de aumento de riscos e vulnerabilidades.

Quando falamos em vulnerabilidade e seus agravamentos, falamos também de populações estigmatizadas, como as travestis e pessoas transexuais, em que 90% utilizam a prostituição como fonte de renda.

A grande maioria não tem outras formas de sustento e trabalham para subsistência diária e incerta.

O que é possível fazer neste momento?

Muitas trabalhadoras sugerem o trabalho virtual (em sites, chats, plataformas), com possibilidade de distanciamento social e remuneração. Mas se deve levar em consideração que não são todas as pessoas que possuem recursos como celular, notebook e mesmo o acesso à internet, aumentando a ansiedade e preocupação de subsistência em algumas trabalhadoras.

- Com o isolamento, muitas profissionais estão sem clientes ou com demanda reduzida. Recomenda-se trabalhar o mínimo para subsistência diária, permanecendo pouco tempo na rua. Se possível, evitar realizar trabalhos em casa e higienizar-se sempre antes e depois do atendimento (uso de camisinha e do kit de profilaxia pós-exposição e aplicação das recomendações da Organização Mundial da Saúde)

- Higienizar as mãos e passar álcool em gel após contato com clientes e colegas de trabalho.

- Não compartilhar cigarro, agulhas, cachimbos, canudos e outros.

- Articular movimentos sociais e poder público na construção coletiva de medidas de enfrentamento emergencial e a longo prazo.

- Reivindicar o cumprimento das responsabilidades dos órgãos governamentais.

IMPORTANTE: A prostituição é reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) na categoria de trabalhadores dos serviços diversos. Ou seja, as profissionais do sexo se enquadram como trabalhadoras autônomas e podem requerer a Renda Básica Emergencial entre outros direitos e políticas públicas referentes aos profissionais autônomos.

Acompanhe o site do #CRPSP na pandemia: www.coronavirus.crpsp.org.br

#COVIDNaReal #FiqueEmCasa #Psicologia

#PraTodosVerem

Card em diferentes tonalidades de vermelho e com a imagem de uma mulher de costas, escorada em uma porta observando a rua, traz texto com o resumo da legenda escrito em cor branca. No cabeçalho superior direito está o logotipo do CRP SP e à esquerda, o do mote da gestão: “A Psicologia é para todo mundo. E se faz com Direito Humanos!”, inseridos sobre fundo amarelo claro. No rodapé está o site especial do CRP SP na pandemia.