#COVIDNaReal
#COVIDNaReal Em momentos de crises, como o de agora, a Psicologia Organizacional e do Trabalho reforça o seu propósito de desenvolver ambientes mais saudáveis, conscientes e responsáveis.
A pandemia tem gerado mudanças radicais nas rotinas e nas formas de trabalho. O cotidiano organizacional como o conhecemos e as suas referências sofrem abalos enquanto se buscam soluções emergenciais e adaptações rápidas para questões complexas. As tensões se acentuam.
Ao mesmo tempo, é comum as lideranças mostrarem-se perdidas diante dessas novas demandas, sem compreendê-las em profundidade e com dificuldades em definir e aplicar direcionamentos. Então surge a sobrecarga de trabalho, os fluxos sem planejamento e as antecipações que adoecem e angustiam aqueles que participam desse cenário ansiógeno.
A essas urgências se soma o estresse gerado pela própria crise sanitária: muitas/os trabalhadoras/os estão experimentando o luto e lidando com a #covid19, tendo que se responsabilizar pelo cuidado de familiares e pessoas próximas.
Outras situações relacionadas à pandemia, como o trabalho à distância, impactam nas dinâmicas domésticas, na divisão de espaço e recursos e podem desencadear sentimentos de frustração, raiva, solidão etc.
Por outro lado, a flexibilização da quarentena tem colocado uma boa parte da população de volta às ruas e aos locais de trabalho, mesmo com os números crescentes de contágio e óbito por coronavírus.
Por vezes, faltam até mesmo materiais de segurança do trabalho básicos neste contexto (como máscaras adequadas e de uso individual), assim como não se aplicam as regras mínimas de proteção (como o distanciamento social que inclua o deslocamento até o local de trabalho, por exemplo).
Neste retorno, muitos profissionais não têm com quem deixar os filhos e outras pessoas que estão sob os seus cuidados, já que as escolas, as creches e outras instituições seguem fechadas sem um plano alternativo. Surge mais esta barreira para a inserção plena e igualitária das mulheres, em especial das mães, no mercado de trabalho. Muitas contornam a situação como podem, criando novas situações de risco de contágio.
Esses riscos também recaem majoritariamente sobre a parcela mais vulnerável da população, pobre, preta e periférica. Pessoas que já sentem diariamente os efeitos da precarização e desvalorização da vida.
Também os muitos cortes salariais e demissões ocorridos durante a pandemia, com o risco iminente da perda do emprego e do encolhimento dos ganhos, contribui para o esmorecimento dos ambientes de trabalho. Por vezes, demissões em massa significam o acúmulo de funções em um mesmo profissional.
Assim, a atuação da Psicologia Organizacional e do Trabalho nas empresas e instituições mostra-se fundamental. Ela amplia as percepções sobre o sentido e o significado do trabalho neste momento e lançam esforços na redução de danos e na manutenção do bem-estar e da qualidade de vida.
O investimento em formação cultural e preparação estrutural, que qualifica e forma gestores conscientes da realidade social, assim como o cuidado com aqueles que tanto são cobrados para vestirem a camisa de uma organização, demonstra a sua urgência.
Assista à LIVE "Impactos da pandemia sob a perspectiva da Psicologia Organizacional e do Trabalho": https://www.youtube.com/watch?v=ppoDPUhdbDI
Acompanhe o site do #CRPSP na pandemia: www.coronavirus.crpsp.org.br
Card com fundo vermelho resume o texto da legenda em cor branca. No cabeçalho superior direito está o logotipo do CRP SP e à esquerda, o do mote da gestão: “A Psicologia é para todo mundo. E se faz com Direito Humanos!”, inseridos sobre fundo amarelo claro. No rodapé está o site especial do CRP SP na pandemia.