#COVIDNaReal #AutocuidadoNaCovid




#AutocuidadoNaCovid #COVIDNaReal Chamamos comumente de medo a resposta a uma situação de perigo ou ameaça, e de ansiedade as respostas que temos de antecipação de uma situação deste tipo.

Tanto medo quanto ansiedade são reações normais e adaptativas importantes para a nossa proteção – se não sentimos medo, não nos cuidamos em uma situação perigosa; se não sentimos ansiedade, não nos precavemos de perigos.

A ansiedade se torna um problema quando é excessiva (as reações e preocupações são muito intensas) e prolongada (dura mais tempo do que o necessário para a nossa proteção). Nesses casos, podemos até falar em “crises de ansiedade” ou em algum “transtorno de ansiedade”. São os casos em que geralmente as pessoas não conseguem desempenhar bem suas tarefas de vida diária, gastam muito tempo da vida com as preocupações e apresentam um sofrimento muito grande por conta disso. É importante que se procure ajuda profissional especializada se for esse o caso. 

Os transtornos de ansiedade têm uma prevalência na população mundial estimada em 4%. No Brasil, um dos países com maior ocorrência dos transtornos de ansiedade (dados da Organização Mundial da Saúde), estima-se que gire em torno dos 9%.

Diversas situações despertam reações de preocupação e até um medo significativo. Costumamos nos referir a elas como “estressoras” ou “ansiogênicas”. No contexto da pandemia, temos uma situação de possibilidade de adoecimento e morte, além de estarmos passando por diversas privações - desde a privação do contato social até privações de recursos básicos como vividas pela grande maioria dos brasileiros. Sem esquecer do prolongamento da crise e a sensação de falta de horizonte de superação.

Podemos ter em alguns momentos reações compatíveis a “crises de ansiedade”: uma inquietação física e mental; o medo persistente; a evitação de lugares, pessoas e assuntos; ideias fixas (ou pensamentos ruminativos – aqueles que insistem em ficar ou voltar à cabeça); e os mais diversos sintomas físicos, como palpitações do coração, suor nas mãos, garganta e boca secas, dores em geral, tensão muscular, perturbações do sono e da alimentação, falta de ânimo, entre outros.

O que podemos fazer para lidar com essas reações? Em primeiro lugar, devemos considerar que, dado o cenário que estamos vivendo, essas reações são normais e até esperadas. Elas merecem cuidado, mas não necessariamente uma preocupação grande da nossa parte.

A tendência é passarem conforme o cotidiano se estabiliza e volta a uma certa normalidade. Essas reações não são escolhas, elas simplesmente acontecem. Não há motivos para sentirmos culpa por estarmos mal ou por não conseguirmos fazer agora as coisas que fazíamos normalmente.

Atividades que envolvam a autocompaixão podem ser muito valiosas. Conversar com pessoas que estejam se sentindo da mesma maneira, buscar compreender que se trata de uma reação e não de uma fraqueza, fazer leituras que tragam reflexões a respeito e praticar exercícios de relaxamento e meditação podem ajudar bastante. Além disso, automassagem e exercícios de respiração profunda podem contribuir para atenuar tensões e reações físicas.

Outra sugestão é trazer para a nova rotina o máximo de aspectos do cotidiano que levávamos antes da pandemia: manter o ritual de despertar em certo horário, realizar as refeições nos momentos habituais, exercitar as atividades ao longo do dia e ter um cuidado especial com o sono. Manter o corpo saudável e em movimento com atividades física também auxilia nestes momentos.

Se ainda assim estiver difícil levar os dias, é recomendável a busca por ajuda profissional especializada e qualificada, especialmente psicológica. Diversos centros e profissionais autônomos têm oferecido atendimento para esse momento de crise.

Assista às LIVEs:

"O que a #Psicologia tem a contribuir com este momento de emergência e calamidade pública?": https://www.youtube.com/watch?v=qGnKxKd1nvI&t=494s

"Os danos psicológicos da #covid19 e a atuação da Psicologia"

https://www.youtube.com/watch?v=8CY39Hjsfy0&list=PLPHNas_83SZUxqpEJQTTQEFyk4ep-RXwM&index=26

Acompanhe o site do #CRPSP na pandemia: www.coronavirus.crpsp.org.br

#FiqueEmCasa

#PraTodosVerem

Card com fundo lilás resume o texto da legenda em cores brancas e violeta. Na parte superior, traz a imagem de uma menina agachada, que abraça os seus joelhos e parece melancólica e reflexiva. No cabeçalho superior direito está o logotipo do CRP SP e à esquerda, o do mote da gestão: “A Psicologia é para todo mundo. E se faz com Direito Humanos!”, inseridos sobre fundo amarelo claro. No rodapé está o site especial do CRP SP na pandemia.