CRP reuniu mais de 150 profissionais em Oficina Estadual e Frente Estadual Antimanicomial - SP mais de 2000 pessoas em marcha em São Paulo
Publicado em: 29 de maio de 2014
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP
CRP reuniu mais de 150 profissionais em Oficina Estadual e Frente Estadual Antimanicomial - SP mais de 2000 pessoas em marcha em São Paulo No dia 17 de maio, o CRP SP realizou a OFICINA ESTADUAL POR POLÍTICAS PÚBLICAS ANTIMANICOMIAIS, com objetivo de debater e produzir subsídios para a construção de uma sociedade que tenha como valor a liberdade, a igualdade e a justiça social e promova o cuidado das pessoas em sofrimento psíquico em meio aberto, no seu território, na sua comunidade. O CRP SP entende que só se constrói uma sociedade sem manicômios investindo em serviços e políticas públicas inclusivas e comunitárias e que respeitem a autonomia do sujeito, o direito a liberdade e a diversidade.
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Segundo o conselheiro Moacyr Bertolino, a busca por Políticas Públicas Antimanicomiais foi a marca deste ano. Lutamos hoje pelo fim de todas as formas de manicômios, em defesa da autonomia do sujeito, do direito a liberdade e da diversidade. No último dia 18 de maio, mesmo acontecendo durante a Virada Cultural, 2000 pessoas de todas as regiões do Estado de São Paulo participaram da Marcha do dia da Luta Antimanicomial organizada pela Frente Estadual Antimanicomial - SP com o apoio do CRP SP e de diversas entidades que assinaram o manifesto de 2014. (
Manifesto da Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo de 2014). Durante todo os eventos foi lembrado que as políticas públicas de saúde, construídas pelos esforços dos movimentos de usuários, trabalhadores e gestores, estão sendo atacadas por setores que lucram com o direito à saúde da população. Que a entrega da gestão dos cuidados em saúde pública para instituições privadas permite que, em nome do lucro, essas continuem investindo e financiando serviços que geram exclusão, segregação, dor e sofrimento. Durante todos os eventos foi lembrado que as políticas públicas de saúde, construídas pelos esforços dos movimentos de usuários, trabalhadores e gestores, estão sendo atacadas por setores que lucram com o direito à saúde da população. Que a entrega da gestão dos cuidados em saúde pública para instituições privadas permite que, em nome do lucro, essas continuem investindo e financiando serviços que geram exclusão, segregação, dor e sofrimento. Destacou-se que diferentes governos têm feito escolhas por investir em ações e serviços distantes dos princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica Antimanicomial, realizando ações como Programa Recomeço, operação dor e sofrimento, internações compulsórias, financiamento público das comunidades terapêuticas e manutenção e ampliação do número de leitos em Hospitais Psiquiátricos e em instituições Asilares. O que configura um verdadeiro ataque e um gravíssimo retrocesso às conquistas da luta antimanicomial e da população brasileira. Não foi esquecido que da mesma maneira esse retrocesso aparece nas práticas perversas que legitimam o genocídio da população negra e indígena, pobre e periférica; a criminalização da juventude e movimentos sociais; o desrespeito às orientações sexuais e às mulheres; a exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes; e a apropriação privada de bens e serviços públicos. Desta forma os mesmos governos que entregam a rede de saúde a essas empresas se reveste de atitudes autoritárias, repressoras e violentas contra a população, promovendo a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais através de um grande projeto de higienização social e encarceramento em massa do povo oprimido. Portanto o CRP SP em conjunto com as demais entidades e movimentos que compõem a Frente Estadual Antimanicomial - SP continuará defendendo uma sociedade que tenha como valor a liberdade, a igualdade e a justiça social e promova o cuidado das pessoas em sofrimento psíquico em meio aberto, no seu território, na sua comunidade. E entende que isso só se constrói investindo em serviços e políticas públicas inclusivas e comunitárias e que respeitem a autonomia do sujeito, o direito a liberdade e as diferenças regionais e individuais. Por Politicas Públicas Antimanicomiais! SAÚDE NÃO SE VENDE E LOUCURA NÃO SE PRENDE! Álbum de fotos: Marcha: Saúde não se vende! Loucura não se prende! Data: 18 de maio de 2014 Onde: São Paulo/SP
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OFICINA ESTADUAL POR POLÍTICAS PÚBLICAS ANTIMANICOMIAIS Data: 17 de maio de 2014 Onde: Hotel Excelsior - São Paulo/SP