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XIII Plenário do CRP SP encerra seus trabalhos; confira texto de balanço das ações


Publicado em: 25 de setembro de 2013
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

XIII Plenário do CRP SP encerra seus trabalhos; confira texto de balanço das ações A gestão 2010/2013 do CRP SP chega ao fim. Foram três anos de muito trabalho do corpo de conselheiros(as) do XIII Plenário, que teve como objetivo principal intensificar as funções da Autarquia de orientar, regulamentar e fiscalizar a profissão, sempre sob a ótica da garantia, promoção e defesa dos direitos humanos. Afinal, o exercício do(a) profissional da Psicologia, em suas mais distintas áreas de atuação, precisa estar a serviço da construção do bem comum para a sociedade brasileira. Para isso, trabalhou em diminuir o prazo dos trâmites de processos éticos, o que possibilitou um aumento na apreciação de representações, bem como se dobrou o número de processos julgados. As fiscalizações, em sua maioria (78%), foram de rotina, com foco na averiguação das condições das empresas que solicitam inscrição ou registro no CRP SP para a prestação de serviços de psicologia(PJ) além da orientação aos (às) responsáveis técnicos(as) (RTs) e demais psicólogas(ao) que atuam nas mesmas. Medidas que garantem a qualidade técnica e ética dos serviços prestados por profissionais de Psicologia em todo o estado. Esta gestão do CRP SP promoveu importantes mudanças na construção de um projeto que garanta a integralidade e a intersetorialidade, rompendo com a produção de respostas isoladas e descontextualizadas às inserções da Psicologia, sempre tão complexas e multideterminadas. Por isso, as ações políticas da gestão passaram a se dar a partir de Projetos Integradores, que dialogavam com grupos temáticos referentes às diversas áreas de atuação da categoria. Desta forma, cinco Projetos Integradores foram criados (saiba mais sobre cada um deles). Nestes três anos, o CRP SP intensificou a parceria com instituições como Ministério Público, Condepe e Defensoria Pública. Também atuou na defesa de políticas públicas que qualifiquem e busquem a inserção da Psicologia na ampliação de serviços prestados à população. Neste sentido, em conjunto com outras profissões da saúde, lutou pelo veto ao Ato Médico; vem atuando na defesa do PL das 30 horas e também no Projeto que prevê a presença de psicólogos (as) nas escolas. Também esteve presente na mobilização contra projetos e ações que caminhavam na direção contrária à defesa de direitos, como projeto da cura gay; as comunidades terapêuticas; a internação compulsória, como única possibilidade de cuidado à usuários(as) de álcool e outras drogas; mulheres encarceradas no parto;maioridade penal; e contribuiu para o resgate histórico do período da ditadura militar e as atrocidades cometidas nestes tempos, discutindo lugares da Psicologia nessas questões. A íntegra das ações poderão ser vistas no Relatório de Gestão, que será divulgado na próxima edição do Boletim CRP SP. Todas estas ações são fruto de uma criação coletiva, de um trabalho que envolveu desde conselheiros(as), gestores(as), colaboradores(as) e funcionários(as) do CRP SP na sede e nas subsedes. A posse da nova gestão marca o começo de um novo trabalho que seguirá até 2016. Os desafios permanecem, já que são eles que movem e incentivam a busca por novas conquistas, além de fortalecer as ações que deram certo. Esta gestão se despede com a certeza de que contribuiu nesta grande e coletiva construção em defesa da Psicologia brasileira, sempre priorizando o que temos de melhor: o diálogo. XIII Plenário do CRP SP - 2010/2013 - Gestão Pra Cuidar da Profissão