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As inscrições da sétima edição do Prêmio Arthur Bispo do Rosário se encerraram agora, em 14 de julho, e podemos dizer mais uma vez que essa edição foi um sucesso!


Publicado em: 22 de julho de 2014
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

As inscrições da sétima edição do Prêmio Arthur Bispo do Rosário se encerraram agora, em 14 de julho, e podemos dizer mais uma vez que essa edição foi um sucesso! Arthur Bispo do Rosário figura esta tão importante e inspiradora, mostrou em vida como o ser humano é capaz de superar as adversidades, transformando loucura em arte. Para os usuários dos serviços de saúde mental a história de Arthur Bispo se mostra como possibilidade de mudanças, transformação e inspiração. O prêmio é a mais pura realidade de que a arte está para as pessoas assim como as pessoas estão para arte, ele propicia um precioso documento da produção artística em diferentes linguagens de centenas de pessoas que estão (ou já estiveram) em sofrimento psíquico e que transformaram seu sofrimento em arte. Clique para ampliar Nessa edição tivemos mais de 840 obras inscritas e organizamos pelas SubSedes do CRP, incluindo a SubSede Metropolitana, quase 50 oficinas movimentando mais de 500 usuários artistas, além é claro, do imprescindível trabalho de diversos oficineiros. Muitos foram os serviços de saúde mental envolvidos nas atividades: de Candido Mota a São Vicente, de Mauá a Assis, de Bebedouro a Taubaté. Além dos CAPS e CECCOS, as praças, as bibliotecas públicas, universidade, centro de convenções e o SESC foram os locais escolhidos pelos organizadores como espaços para as oficinas. Os colaboradores e gestores das subsedes que acompanharam esses encontros os avaliaram como momentos descontraídos, de ricas trocas e convívio. Além de terem sido espaços de produção artística e compartilhamento de idéias, em que as pessoas puderam se expressar livremente e estimular outras produções para além das produções cotidianas. Imagem registrada no CAPS III Adulto, Mauá - SP Clique para ampliar Segundo uma oficineira, o mais importante não foi o produto final nem a crítica da beleza, mas sim o processo de criação e a simbologia, a expressão do sentimento. A produção artística em si, conserva ou reestabelece a ordem psíquica do paciente, mas no caso da participação neste prêmio foi além, porque estabeleceu uma comunicação com a sociedade, que gerou muitos comentários entre eles, como: Mas outras pessoas vão ver?, Será que eles vão gostar?. E o processo de criação das obras para o prêmio trouxe uma integração melhor do grupo.!