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CRP SP participa de reunião com entidades por condições adequadas de trabalho no Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do Ministério Público


Publicado em: 26 de agosto de 2014
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

CRP SP participa de reunião com entidades por condições adequadas de trabalho no Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do Ministério PúblicoNa última sexta-feira, dia 22/08/2014, o CRP SP participou de reunião conjunta com representantes do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP), da Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (AASPTJ-SP), do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado De São Paulo (SINDSEMP/SP), do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo (SinPsi) e da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo (FESS-ESP).O encontro foi motivado pelo recente processo de mudança de espaço físico do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do Ministério Público, composto por psicólogas (os) e assistentes sociais. Conforme relatado pelos sindicatos e demais entidades que visitaram o local, o prédio, situado na região central de São Paulo, não apresenta condições para a execução das atividades, inclusive constituindo em possíveis situações de insalubridade, e precisaria de extensa reforma estrutural para tornar-se adequado.As trabalhadoras e trabalhadores queixaram-se também do modo como foi conduzida a mudança, sem consulta ou qualquer forma de participação da equipe, sem formalização do processo e em tempo exíguo, trazendo para o debate a questão da relação da Psicologia com as instituições do sistema de justiça de forma crítica.O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo compreende que há estreita associação entre as condições objetivas de trabalho e a possibilidade de que sua realização possa ser pautada pelos princípios éticos e técnicos preconizados pela categoria. Por este motivo, o CRP SP continuará acompanhando a presente situação, em articulação com as demais entidades, com destaque para os sindicatos envolvidos, principais protagonistas das lutas junto às trabalhadoras e trabalhadores por condições dignas. Este Conselho compreende, ainda, que o momento se faz oportuno para ampliar esta discussão aos diferentes contextos do sistema de justiça, em que relações de trabalho interferem ou ameaçam interferir diretamente na execução qualificada ética e tecnicamente da atuação profissional de psicólogas e psicólogos.