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A Psicologia em defesa da democracia e do estado de direito


Publicado em: 18 de abril de 2016
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

Ao longo da história de nosso país, as(os) psicólogas(os), por meio de sua inserção profissional, do diálogo com os movimentos sociais e da ação de suas entidades, produziram importantes mudanças na profissão. Comprometeram a Psicologia com as lutas sociais por garantia de direitos e assumiram protagonismo na construção de uma sociedade mais democrática e igualitária.   Esses princípios estão reafirmados nas deliberações do VIII Congresso Nacional da Psicologia, que, afirmadas de forma democrática pela categoria, representam o compromisso dessa gestão. Tais deliberações apontam a exigência de que o CRP SP atue na direção de colocar a Psicologia a serviço da ampliação de direitos conquistados pela sociedade, qualificando o exercício profissional a partir desse projeto ético-político, tão bem expresso no nosso Código de Ética Profissional.    Diante disso, e reconhecendo os desafios presentes na sociedade brasileira nesse momento, o CRP SP reafirma o seu compromisso com a construção de um Estado democrático e pautado por projetos e perspectivas orientados ao bem comum. A história de nosso país está fortemente marcada pela configuração de um Estado a serviço de interesses privados. De 1988 para cá, com a promulgação da Constituição Federal, passamos a viver um recente período de experiência democrática. Nesse período constituímos alguns avanços em direitos, garantias e políticas públicas. Mesmo nesse período, não faltaram tentativas de retrocesso. Nesse momento, é preciso identificar as reflexões e ações necessárias para desvelarmos a tentativa de perpetuação desse Estado de privilégios, a serviço das necessidades particulares daqueles que detém o poder.   A Psicologia tem muito a contribuir, como ciência e profissão, para a construção da democracia e de seu compromisso com projetos que representam a busca por uma sociedade mais justa e igualitária.   Leia: A Psicologia em defesa da democracia e do estado de direito.