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CRP SP posiciona-se contra o crime e a cultura do estupro


Publicado em: 27 de maio de 2016
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP) entende que o crime de estupro deve ser amplamente combatido, assim como a cultura do estupro, a qual objetifica mulheres e as submete a uma sociedade organizada pela desigualdade de gênero, marcadas por diferenças nas relações de raça, classe, idade, religião, entre outras.   Faz parte da luta por transformação dessa sociedade a desnaturalização dos comportamentos machistas, a garantia de acesso à saúde, conforme reafirmado pela Lei 12.845/2013, o acesso ao aborto legal e seguro, conforme preconizado pela Portaria 1.508/2005, do Ministério da Saúde, e suas diversas Normas Técnicas, bem como ações que possam promover a discussão sobre gênero nas escolas e, consequentemente, prevenir a violência sexual.   A cultura do estupro é sustentada e, na maioria das vezes, desresponsabiliza os agressores sexuais e julga as mulheres. Portanto é de fundamental importância reconhecer que a violência sexual não é causada por qualquer forma de psicopatologia masculina, sendo de extrema importância a luta contra qualquer forma de violência contra as mulheres.