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Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher


Publicado em: 23 de novembro de 2018
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

src=/ckfinder/userfiles/images/NSG_16Dias-01_600x600.jpg   Dia 25 de novembro: Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher   A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização de enfrentamento que acontece anualmente de maneira simultânea com diversos países. Ela teve início em 1991, organizada pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL).  ACampanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, para destacar a relação entre o enfrentamento da  violência contra as mulheres com os princípios fundamentais dos direitos humanos.   O dia 25 de novembro  passou a ser um marco pelo fim da violência contra as mulheres, quando em 1981 no I Encontro Feminista da América Latina e Caribe se decidiu por homenagear “Las Mariposas”, as irmãs Mirabal brutalmente assassinadas em 25 de novembro de 1960  pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana.   Os dados brasileiros sobre violência contra as mulheres são alarmantes e chamam atenção internacional:é o 5º país com maior taxa de homicídio de mulheres do mundo. Além disso, as pesquisas mostram o registro de 1 estupro a cada 11 minutos, 5 espancamentos a cada 2 minutos. [1] O que evidencia a urgência e importância de abordarmos este tema dentro e fora da Psicologia.   Considerando a defesa de uma psicologia, enquanto ciência e profissão, implicada socialmente, o CRP SP adere à Campanha Mundial dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, reafirmando o compromisso com o fim da violência contra as mulheres, na promoção dos direitos humanos  e em busca de uma sociedade mais justa e com equidade de gênero.    Assim, lançaremos nesses 16 dias de campanha, uma série de dados referente a violência contra as mulheres para contribuir na disseminação de informações e desnaturalização sobre este fenômeno.   [1] https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/feminicidio/capitulos/qual-a-dimensao-do-problema-no-brasil/#brasil-e-o-5o-no-ranking-de-homicidios-de-mulheres