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CRP SP repudia violência policial na Baixada Santista


Publicado em: 3 de agosto de 2023
Fonte: CRP SP
Créditos: CRP SP
Fotos: CRP SP

O Conselho Regional de Psicologia (CRP-SP) esteve presente no Ato em Repúdio à Chacina na Baixada Santista, que aconteceu nesta quarta-feira (02) na Praça 14 Bis, distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá.

 

Convocado por movimentos sociais, o Ato defendeu os Direitos Humanos e teve o objetivo de chamar atenção das autoridades para os abusos da Operação Escudo, iniciada no fim de semana pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, no Guarujá, e que assassinou ao menos 16 pessoas.

 

Conselheira Tayná Alencar esteve presente no Ato, representando o CRP SP, e falou sobre o acompanhamento dos efeitos psicológicos desse tipo de operação policial para a saúde mental dos moradores. “Temos acompanhado de perto os efeitos dessas operações na saúde da população. As pessoas, que residem em áreas vulnerabilizadas, têm sido abordadas com violência e tratadas como suspeitas apenas por estarem vivendo em locais onde o estado quase não chega”.

 

“A violência institucional gera insegurança e pode provocar todo tipo de reação emocional. O sofrimento é certo para as pessoas afetadas direta e indiretamente, tanto para quem perde familiares assassinados e sem direito à justiça, quanto pra quem ouve tiroteios, xingamentos e fica refém em sua própria casa por medo de ser atingido. Defendemos que um julgamento justo seja garantido à todas às pessoas”, concluiu Tayná.

 

desrespeito aos Direitos Humanos tem sido relatado pela população, ao mesmo tempo em que as autoridades estaduais defendem o método violento empregado pela polícia.

 

Estiveram presentes na cidade membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), presidida pelo deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), que vieram acompanhar de perto a situação. Além do CRP-SP, o ato contou com a presença da Rede de Proteção ao Genocídio, Movimento Mães de Maio, Mães do Cárcere, Defensoria Pública, representantes de centrais sindicais, de movimentos negros, estudantis e diversos outros coletivos.


Termos relevantes
direitos humanos