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Lançamento do Livro "A Verdade é Revolucionária"


Publicado em: 21 de outubro de 2014

"São os nossos discursos, que produzem verdades e instituem nossos modos de existir. Verdades atravessadas pelas histórias que vão sendo contadas. Histórias que produzem presente. Presente produtor de modos de ser, estar, saber e viver no mundo".

Com essas palavras é apresentado o livro A Verdade é Revolucionária: testemunhos e memórias de psicólogas e psicólogos sobre a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985). O trabalho foi uma iniciativa do Conselho Federal de Psicologia, juntamente com o empenho e esforço de grande equipe que congregou o Sistema de Conselhos Regionais de Psicologia (conselheiras/os, equipe técnica e colaboradores/as).

Cumpre destacar a dedicação da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP, à época, coordenada pelo colega Pedro Paulo Bicalho. As entrevistas necessárias à coleta de narrativas foram realizadas pelas equipes dos Conselhos Regionais e das Comissões de Direitos Humanos dos Regionais (conselheiros/as, quadro técnico e colaboradores/as). Com relação à atuação do CRP SP, fazemos especial menção ao empenho dos membros (conselheiros/as e colaboradores/as) e quadro técnico da Comissão de Direitos Humanos de nosso Regional. Graças aos esforços empreendidos, do total de 57 (cinquenta e sete) narrativas que constituem o livro, nada menos que 24 (vinte e quatro) são de colegas de nosso regional.

Certamente não se trata de uma disputa por número de narrativas recolhidas, mas de reconhecimento e prova de confiança com o empenho de nossas equipes. Num período de atividades intensas, onde nosso país inicia - mesmo que tardiamente - seus passos na Justiça de Transição e no Direito à Memória e à Verdade, somos desafiadas/os a compartilhar as narrativas de psicólogas e psicólogos que tiveram suas trajetórias marcadas pelo recente período de Ditadura Civil-Militar (1964-1985).

O presente livro reafirma o tríptico necessário à efetivação de Direitos Humanos: cessação das violações, empreender esforços em prol da não repetição de violações e reparação do dano. Narrar as experiências vividas, longe de ser um instrumento de revitimização, guarda em si um caráter sumamente libertador. Narrar é ressignificar e trazer presente sonhos e expectativas, dores e desafios; é recordar daqueles/as que já se foram, reatando alguns laços e formandos outros; narrar é unir passado e presente, garantindo um futuro mais justo e digno.

Coordenação: Elisa Zaneratto Rosa; Vera Vital Brasil; Aristeu Bertelli da Silva; Maria Orlene Daré; Amelinha Teles; Ana Luiza de Souza Castro.

Miriam Monteiro Ribeiro

17 de março de 2016
Miriam Monteiro Ribeiro

Veronica Souza

17 de março de 2016
Veronica Souza

Carla Biancha Angelucci

17 de março de 2016
Carla Biancha Angelucci

Marina Ramos Silva

17 de março de 2016
Marina Ramos Silva

Francisco Eduardo Sobral

17 de março de 2016
Francisco Eduardo Sobral

Rodrigo Cavalheiro

17 de março de 2016
Rodrigo Cavalheiro

Alexandre Carvalho

17 de março de 2016
Alexandre Carvalho

Bruna Batista Silva

17 de março de 2016
Bruna Batista Silva

Gisele Leme

8 de março de 2016
Gisele Leme

Gabriela Campiere

8 de março de 2016
Gabriela Campiere

Eliane Pintor

8 de março de 2016
Eliane Pintor