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Infância em Risco!!! Debate sobre a Lei 13438 de detecção de risco psíquico em bebês


Publicado em: 12 de dezembro de 2017

Data: 04/12/2017

Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP SP

Em abril de 2017, foi sancionada a Lei 13.438, que altera o artigo 14° do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e estabelece, em seu artigo único, que TODAS as crianças (bebês) de 0 até 18 meses de vida sejam submetidas, nas consultas pediátricas, a protocolo ou outro instrumento para detecção de risco psíquico.

Ocorre que essa matéria não foi objeto de audiências públicas, e sequer de debates públicos ampliados, com participação de grupos de interesses diversos, representações plurais da sociedade civil organizada, atores-chave do SUS e outros - como caberia aos processos democráticos frente a uma temática de alcance nacional, que não é objeto de consenso entre pesquisadores e especialistas.

Qual cidadão seria contra a detecção em tempo hábil de problemas que afetam as pequenas crianças brasileiras? Certamente nenhum.

Quais riscos teremos com uma lei que se propõe a um rastreamento universal com padronização de avaliação em larga escala na população de bebes? Certamente muitos.

O que uma Lei, baseada unicamente na obrigatoriedade de detecção precoce de risco psíquico em bebês, poderá contribuir para a superação desses desafios e garantir efetivamente processos de cuidados aos mesmos e apoio às suas famílias? O que a Lei quer silenciar?

Como Psicologia e a Avaliação Psicológica compreendem esse campo?

A partir desses e outras indagações, queremos promover um amplo debate sobre os efeitos iatrogênicos que a Lei poderá produzir, sobre os modos de sua execução e sobre a garantia de estruturas de atenção e acompanhamento nos inúmeros territórios brasileiros, enfim, darmos visibilidade para que ela própria, paradoxalmente, não produza danos à infância brasileira.

Convidamos psicólogas/os e demais interessados nesse campo a produzirem conosco uma análise e amplo debate com foco na problematização da utilidade da noção de risco como indicador de cuidado, e sua implicação na patologização da infância.

Maria Rozineti Gonçalves
Maria Mercedes Whitaker Kehl Vieira Bicudo Guarnieri
Larissa Gomes Ornelas Pedott
Carla Biancha Angelucci
Ilana Katz
Maria Aparecida Affonso Moysés
Maria Rozineti Gonçalves

Luciana Goes

9 de outubro de 2015
Luciana Goes

Silmara Lopes

9 de outubro de 2015
Silmara Lopes

Anegil Guillen Dias

9 de outubro de 2015
Anegil Guillen Dias

Cristiane Leme dos Santos

9 de outubro de 2015
Cristiane Leme dos Santos

Karina Gomes da Silva

23 de setembro de 2015
Karina Gomes da Silva

Cíntia Torres

23 de setembro de 2015
Cíntia Torres

Bruno Felício da Silva

23 de setembro de 2015
Bruno Felício da Silva

Patrícia Mancilino

23 de setembro de 2015
Patrícia Mancilino

Flávia Araújo da Silva

23 de setembro de 2015
Flávia Araújo da Silva

Ornella Eleutério

23 de setembro de 2015
Ornella Eleutério

Melissa Cristina Conceição

23 de setembro de 2015
Melissa Cristina Conceição

Beatriz Trajano Borges

23 de setembro de 2015
Beatriz Trajano Borges

Elisete Dias Silva

23 de setembro de 2015
Elisete Dias Silva

Mariana de Campos

23 de setembro de 2015
Mariana de Campos

Bárbara Santos

23 de setembro de 2015
Bárbara Santos

Maria Fernanda Pereira Pascoal

23 de setembro de 2015
Maria Fernanda Pereira Pascoal

Marcos Vinícius Ferrarez

23 de setembro de 2015
Marcos Vinícius Ferrarez

Marcela Barbosa de Oliveira

23 de setembro de 2015
Marcela Barbosa de Oliveira

Dejanira Silva

23 de setembro de 2015
Dejanira Silva

Leila Jane Santos

23 de setembro de 2015
Leila Jane Santos