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16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher e a preservação da História e Memória da Psicologia nos 10 Anos do CEDOC


Publicado em: 27 de novembro de 2020

“Onde Você Está que Não me Vê?” é o tema da campanha de 2020 da ONU Mulheres Brasil sobre os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. O CRP SP se soma ao movimento, junto a entidades do mundo todo, e lança o seu mote dos 16 Dias deste ano: “A psicologia se faz em defesa de todas as mulheres”.

Neste ano, os 16 Dias de Ativismo tem como foco o impacto e o aumento das violências de gênero durante a pandemia da Covid-19. Por todo o País, têm mobilizado movimentos sociais e inúmeras instituições públicas e privadas com o objetivo de ser um disparador de maior investimento em políticas de prevenção e enfrentamento às violências contra mulheres, bem como para levar o assunto a público. 

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, durante a pandemia, houve um aumento de 3,8% nas ligações para a Polícia Militar relativas a casos de violência doméstica, com um total de 147.379 chamados. Já os feminicídios cresceram no primeiro semestre de 2020, vitimizando 648 mulheres, com um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No Twitter, as métricas mostram um salto de 431% nos relatos de brigas por vizinhos entre fevereiro e abril de 2020. 

A partir deste cenário crítico, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, divulgou a Estratégia de Engajamento Político sobre Violência Baseada em Gênero e Covid-19. Nela, todas as instituições públicas e privadas, organizações da sociedade civil, movimento de mulheres, imprensa e formadoras/es de opinião são convocadas para pensar e agir combativamente pelo fim das violências contra todas as mulheres – sejam elas cis, trans, negras, indígenas, brancas, com deficiências, idosas, meninas etc. 

O CRP SP, enquanto autarquia pública, tem como atividade fim orientar, fiscalizar e regulamentar a Psicologia, promovendo um diálogo pautado na ética com a categoria e com a sociedade. Tem como defesa irrevogável o enfrentamento à todas as formas de violências e opressões sofridas por todas as mulheres. Precisamos estar juntas/os para a construção de relações que sejam mais equânimes, justas e de potencialização da vida. Viver sem violência é um direito de todas as pessoas!

Por isso, e marcando os 10 anos do Centro de Documentação do CRP SP (CEDOC), apresentamos abaixo algumas produções publicadas no Repositório Digital Fúlvia Rosemberg que se relacionam à temática e apresentam embasamentos teóricos, éticos e metodológicos em relação à atuação profissional e o enfrentamento e fim da violência contra as mulheres e meninas.

Cartilha CREPOP - Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em Programas de Atenção à mulher em situação de violência (2013)

Campanha: 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres (2016)

Caderno de Orientações do CRP SP para atuação de psicólogas(os) na Assistência Social (capítulo "A Psicologia na atenção à mulher em situação de violência") [2016]

Nota de Orientação CRP SP nº 01/2016 - Sobre o atendimento psicológico a pessoas em conflito com sua orientação sexual e identidade de gênero (2016)

Documento de Orientação CRP SP nº 01/2016 - Frente ao atendimento de mulheres em situação de interrupção de gravidez (2016)

Documento de Orientação CRP 06 nº 002/2019 - A atuação profissional de psicólogas/os no processo transexualizador e demais formas de assistência às pessoas trans (2019)

Caderno Temático 24: A potência da psicologia obstétrica na prática interdisciplinar: uma análise crítica da realidade brasileira (2019)

Caderno Temático 26: Psicologia, exercício da maternidade e proteção social (2019)

Campanha “Pelo Fim da Violência” discute o espaço das mulheres trans e travestis na sociedade. (2019)

CRP SP Responde - Quais as orientações às/aos psicólogas/os com relação à atuação no atendimento a mulheres em situação de violência durante a pandemia de Covid-19? (2020)

Debate On-line: Violência doméstica contra as mulheres em tempos de pandemia: o que fazer? (2020)

Nota: 18 de maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (2020)